terça-feira, junho 19

Desafio de uma derretida...



Um balde de H2O despejado com pontaria certeira derreteu a Bruxa Má do Oeste. A esta Bruxa, quatro dias de escola de hotelaria chegaram: medidas bem as coisas, falta-lhe um bom bocado...
Por isso, sem forças para mais, aqui fica um novo desafio: quem encontra mais erros neste texto? Há alguns... Só alguns... Nas vésperas da atribuição dos prémios do glorioso concurso, há um prémio para quem acertar em todos.
Cá vai, então...
Omenagem à hortografia

Francisco José Viegas

A senhora menistra da Educação açegurou ao presidente da Republica que, em futuras provas de aferissão do 4.º e do 6.º anos de iscolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor atualmente . Ou seja, os erros hortográficos já vão contar para a avaliassão que esses testes pretendem efetuar. Vale a pena eisplicar o suçedido , depois de o responçável pelo gabinete de avaliassões do Menistério da Educação ter cido tão mal comprendido e, em alguns cazos, injustissado. Quando se trata de dar opiniões sobre educassão , todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos.
Como se sabe, as chamadas provas de aferissão não são izames propriamente ditos limitão-se a aferir, a avaliar - sem o rigôr de uma prova onde a nota conta para paçar ou para xumbar ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o menistério da Educação recolha dados sobre a qualidade do encino e das iscólas, sobre o trabalho dos profeçores e sobre as competênssias e deficiênçias dos alunos.
Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros hortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes excandalisadas que julgaram estar em curso mais uma das expriências de mudernização do encino , em que o Menistério tem cido tão prodigo Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi eisplicado , havia patamares no primeiro deles, i ntereçava ver se os alunos comprendiam e interpetavam corretamente um teisto que lhes era fornessido . Portantos, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros hortográficos, os sinais gráficos e quaisqueres outros erros de português excrito. Valorisando a competenssia interpetativa na primeira parte, entendiasse que uma ipotetica competenssia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevê-se uma compozição. Aí sim, os erros hortográficos seriam, digamos, contabilisados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalisados: á horas pra tudo, quer o Menistério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da hortografia.
Á, naturalmente, um prublema, que é o de comprender um teisto através de uma leitura com erros hortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inoçência , que escrever mal era pensar mal, interpetar mal, eisplicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliassão entende que um aluno pode dar erros hortográficos desde que tenha perssebido o essencial do teisto que comenta (mesmo que o teisto fornessido não com tenha erros hortográficos). Numa fase postrior, pedesse-lhe "Então, criançinha, agora escreve aí um teisto sem erros hortográficos." E, emendando a mão, como já disse, pedesse-lhe para não dar erros, e a criancinha então não dá erros.
A questão é saber se as pessoas (os cidadões, os eleitores, os profeçores, "a comonidade educativa") querem que os alunos saião da iscóla a produzir abundãnssia de erros hortográficos, ou seja, se os erros hortográficos não téêm importânssia nenhuma - ou se tem.
Não entendo como os alunos podem amostrar "que comprenderam" um teisto, eisplicando-o sem interesar a cantidade de erros hortográficos. Em primeiro lugar porque um erro hortográfico é um erro hortográfico, e não deve de haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um profeçor a deixar passar em branco os erros hortográficos é uma injustiça e um pressedente grave, além de uma desautorizassão do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliassão do Menistério quer saber como vão os alunos em matéria de competenssias, que trate de as avaliar com os instromentos que tem há mão sem desautorisar ou humilhar os profeçores.
Peçoalmente, comprendo a intensão. Sei que as provas de aferissão não contam para nota e hádem, mais tarde, ser modificadas. Paço a paço, a hortografia háde melhorar...

12 comentários:

Gaius disse...

Que horror! Olha que eu aceito o desafio...

Gaius disse...

Já agora, porque a bruxa foi à piscina com roupas no corpo?! =P

Simão Miranda disse...

Fiz o meu melhor, e aqui está:

"A senhora ministra da Educação assegurou ao presidente da Republica que, em futuras provas de aferição do 4.º e do 6.º anos de escolaridade, os critérios vão ser diferentes dos que estão em vigor actualmente. Ou seja, os erros ortográficos já vão contar para a avaliação que esses testes pretendem efectuar. Vale a pena explicar o sucedido, depois de o responsável pelo gabinete de avaliações do Ministério da Educação ter sido tão mal compreendido e, em alguns casos, injustiçado. Quando se trata de dar opiniões sobre educação, todos estamos com vontade de meter o bedelho.
Pelo menos, como se sabe, as chamadas provas de aferição não são exames propriamente ditos, limitam-se a aferir, a avaliar – sem o rigor de uma prova onde a nota conta para passar ou para chumbar no final desses ciclos de aprendizagem.
Servem para que o Ministério da Educação recolha dados sobre a qualidade do ensino e das escolas, sobre o trabalho dos professores e sobre as competências e deficiências dos alunos.
Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros ortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes escandalizadas que julgaram estar em curso mais uma das experiências de modernização do ensino, em que o Ministério tem sido tão pródigo, não era o caso porque tudo isto vem desde 2001.
Como foi explicado, havia patamares no primeiro deles, e interessava ver se os alunos compreendiam e interpretavam correctamente um texto que lhes era fornecido.
Portanto, na correcção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros ortográficos, os sinais gráficos e quaisquer outros erros de português escrito. Valorizando a competência interpretativa na primeira parte, entendia-se que uma hipotética competência ortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevesse uma composição. Aí sim, os erros ortográficos seriam, digamos, contabilizados – embora, como se sabe, os alunos não sejam penalizados: há horas para tudo, quer o Ministério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpretar; nos quinze minutos finais, trata-se da ortografia.
Há, naturalmente, um problema, que é o de compreender um texto através de uma leitura com erros ortográficos. Nós julgávamos, na nossa inocência, que escrever mal era pensar mal, interpretar mal, explicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliação entende que um aluno pode dar erros ortográficos desde que tenha percebido o essencial do texto que comenta (mesmo que o texto fornecido não com tenha erros ortográficos). Numa fase posterior, pede-se-lhe "Então, criancinha, agora escreve aí um texto sem erros ortográficos." E, emendando a mão, como já disse, pede-se-lhe para não dar erros, e a criancinha então não dá erros.
A questão é saber se as pessoas (os cidadãos, os eleitores, os professores, "a comunidade educativa") querem que os alunos saiam da escola a produzir abundância de erros ortográficos, ou seja, se os erros ortográficos não têm importância nenhuma - ou se têm.
Não entendo como os alunos podem mostrar "que compreenderam" um texto, explicando-o sem interessar a quantidade de erros ortográficos. Em primeiro lugar porque um erro ortográfico é um erro ortográfico, e não deve haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um professor a deixar passar em branco os erros ortográficos é uma injustiça e um precedente grave, além de uma desautorização do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliação do Ministério quer saber como vão os alunos em matéria de competências, que trate de as avaliar com os instrumentos que tem há mão sem desautorizar ou humilhar os professores.
Pessoalmente, compreendo a intenção. Sei que as provas de aferição não contam para nota e hão-de, mais tarde, ser modificadas. Passo a passo, a ortografia há-de melhorar..."

Anónimo disse...

A Professora Maria João Rocha Afonso com os copos?!?!?!??! Esse outfit....deixa-me que te diga, não está mal de todo.... Se o trouxeres para a escola, sugiro que o adornes com uma daquelas tuas pregadeiras muito xuxus.

Anónimo disse...

Homenagem à ortografía

Francisco José Viegas

A senhora minístra da Educação assegurou ao presidente da República que, em futuras provas de aferição do 4.º e do 6.º anos de escolaridade, os critérios vão ser difrentes dos que estão em vigor actualmente. Ou seja, os erros ortográficos já vão contar para a avaliação que esses testes pretendem efectuar. Vale a pena explicar o sucedido, depois de o responsável pelo gabinete de avaliações do Menistério da Educação ter sido tão mal compreendido e, em alguns casos, injustiçado. Quando se trata de dar opiniões sobre educação, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos.
Como se sabe, as chamadas provas de aferição não são exames propriamente ditos limitam-se a aferir, a avaliar - sem o rigor de uma prova onde a nota conta para passar ou para chumbar ao final desses cíclos de aprendizagem. Servem para que o ministério da Educação recolha dados sobre a qualidade do ensino e das escolas, sobre o trabalho dos professores e sobre as competencias e deficiencias dos alunos.
Quando se soube que, na primeira parte da prova de português, não eram levados em conta os erros ortográficos dados pelos alunos, houve logo algumas vozes escandalizadas que julgaram estar em curso mais uma das experiências de mudernização do ensino , em que o Ministério tem sido tão pródigo Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi explicado, havia patamares no primeiro deles, e interessava ver se os alunos compreendiam e interpetavam correctamente um texto que lhes era fornecido. Portanto, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros ortográficos, os sinais gráficos e quaisquer outros erros de português escrito. Valorizando a competência interpretativa na primeira parte, entendia-se que uma hipotética competencia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevesse uma composição. Aí sim, os erros ortográficos seriam, digamos, contabilizados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalizados: à horas para tudo, quer o Ministério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da ortografía.
À, naturalmente, um problema, que é o de compreender um texto através de uma leitura com erros ortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inocência , que escrever mal era pensar mal, interpretar mal, explicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliação entende que um aluno pode dar erros ortográficos desde que tenha percebido o essencial do texto que comenta (mesmo que o texto fornecido não contenha erros ortográficos). Numa fase posterior, pede-se-lhe "Então, criancinha, agora escreve aí um texto sem erros ortográficos." E, emendando à mão, como já disse, pedisse-lhe para não dar erros, e a criancinha então não dá erros.
A questão é saber se as pessoas (os cidadãos, os eleitores, os professores, "a comunidade educativa") querem que os alunos saiam da escola a produzir abundancia de erros ortográficos, ou seja, se os erros ortográficos não têm importância nenhuma - ou se têm.
Não entendo como os alunos podem mostrar "que compreenderam" um texto, explicando-o sem interessar a quantidade de erros ortográficos. Em primeiro lugar porque um erro ortográfico é um erro ortográfico, e não deve haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um professor a deixar passar em branco os erros ortográficos é uma injustiça e um precedente grave, além de uma desautorização do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliação do Ministério quer saber como vão os alunos em matéria de competências, que trate de as avaliar com os instrumentos que têm há mão sem desautorizar ou humilhar os professores.
Pessoalmente, compreendo a intensão. Sei que as provas de aferição não contam para nota e hão de, mais tarde, ser modifícadas. Passo a passo, a ortografia há de melhorar...

Ai está uma correcção à Arbóreo

A Bruxa das PAPs disse...

Bom, mas que resposta! A Bruxa fica contente por verificar que há um real esforço de alguns alunos de defender a Língua Portuguesa. Pelo menos, em parte. Porque a Língua Portuguesa ainda não está suficientemente bem tratada. Ainda tem as suas coisinhas...
Venha daí, imperador, siga o exemplo do faraó! Fico à espera das suas propostas.
Neste momento, a situação é a seguinte: a Antiguidade ganha à Botânica por 6 a... não digo!

Gaius disse...

Bom! Nem digo nada... Só digo que há mais do que erros ortográficos, há erros de sintaxe... Tou amuado porque sinto-me enganado... =)

A Bruxa das PAPs disse...

Vá lá gente, não desistam! Já há mais respostas na caixa de correio da Bruxa. A coisa está animada!
E, imperador, amuado?! Hom'essa é boa!

Gaius disse...

Bem, eu ia entregar à professora um trabalho feito à mão mas, como sei que a professora tem muito mais o que fazer, decidi não o fazer.

Et Voilá:

Homenagem à Ortografia

Francisco José Viegas

A senhora Ministra da Educação assegurou ao Presidente da República que, em futuras provas de aferição do 4º e do 6º anos de escolaridade, os critérios vão ser diferentes dos que estão em vigor actualmente. Ou seja, os erros ortográficos já vão contar para a avaliação que esses testes pretendem efectuar. Vale a pena explicar o sucedido, depois de o responsável pelo gabinete de avaliações do Ministério da Educação ter sido tão mal compreendido e, em alguns casos, injustiçado. Quando se trata de dar opiniões sobre educação, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos, como se sabe, as chamadas provas de aferição não são exames propriamente ditos, limitam-se a aferir, a avaliar - sem o rigor de uma prova onde a nota conta para passar ou para "chumbar" ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o Ministério da Educação recolha dados sobre a qualidade do ensino e das escolas, sobre o trabalho dos professores e sobre as competências e deficiências dos alunos.
Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros ortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes escandalizadas que julgaram estar em curso mais uma das experiências de modernização do ensino, em que o Ministério tem sido tão pródigo. Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi explicado, havia patamares. No primeiro deles, interessava ver se os alunos compreendiam e interpretavam correctamente um texto que lhes era fornecido. Portanto, na correcção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros ortográficos, os sinais gráficos e quaisquer outros erros de Português escrito, valorizando a competência interpretativa. Na primeira parte, entendia-se que uma hipotética competência ortográfica seria depois avaliada quando fosse pedido ao aluno que escrevesse uma composição. Aí sim, os erros ortográficos seriam, digamos, contabilizados, embora, como se sabe, os alunos não sejam penalizados. Há horas para tudo. Quer o Ministério dizer: nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpretar; nos quinze minutos finais, trata-se da ortografia.
Há, naturalmente, um problema, que é o de compreender um texto através de uma leitura com erros ortográficos. Nós julgávamos, na nossa inocência, que escrever mal era pensar mal, interpretar mal, explicar mal... Abreviando e simplificando, a avaliação entende que um aluno pode dar erros ortográficos desde que tenha percebido o essencial do texto que comenta (mesmo que o texto fornecido não contenha erros ortográficos). Numa fase posterior, pede-se-lhe: "Então, criancinha, agora escreve aí um texto sem erros ortográficos.", e, emendando à mão, como já disse, pede-se-lhe para não dar erros e a criancinha, então, não dá erros.
A questão é saber se as pessoas (os cidadãos, os eleitores, os professores, "a comunidade educativa") querem que os alunos saiam da escola a produzir abundãncia de erros ortográficos, ou seja, se os erros ortográficos não têm importância nenhuma, ou se têm.
Não entendo como os alunos podem mostrar "que compreenderam" um texto explicando-o, sem interessar a quantidade de erros ortográficos. Em primeiro lugar, porque um erro ortográfico é um erro ortográfico e não deve haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um professor a deixar passar em branco os erros ortográficos é uma injustiça e um precedente grave, além de uma desautorização do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliação do Ministério quer saber como vão os alunos em matéria de competências, que trate de as avaliar com os instrumentos que têm à mão sem desautorizar ou humilhar os professores.
Pessoalmente, compreendo a intenção. Sei que as provas de aferição não contam para nota e hão-de, mais tarde, ser modificadas. Passo a passo, a ortografia há-de melhorar...

Gaius disse...

Acho que o texto poderia ter sido menos vernacular. Havia muitas palavras que deveriam ser substituídas.
Uma coisita: A palavra "actualmente" pode ser escrita das duas maneiras conhecidas, ou seja, com ou sem o "c" antes do "t". Certo?
Outra coisita: A expressão "em alguns" não pode ser substituída por "nalguns"??
Enfim, só dúvidas e sugestões...

A Bruxa das PAPs disse...

Imperador... o texto não é nada vernacular no sentido que quer dizer. É em vernáculo porque é em português (por oposição ao latim) mas é bem erudito... Vá lá ao dicionário ver os significados!
Quanto às suas dúvidas: "actualmente" EM PORTUGUÊS tem "c", EM BRASILEIRO não. Percebe a diferença?
E não, na escrita não pode dizer "nalguns". Diz-se (mal) e não se escreve...
Mas aproveito para saudar os concorrentes e dizer que, se bem que a perfeição ainda não tenha sido atingida, já há algumas respostas de grande gabarito (vão ao dicionário!)

Sofia disse...

Ainda aqui há dias aquele "pedesse-lhe", estava escrito "pede-se-lhe"..! No meio de tantos erros, porque corrigir ou desarranjar uma palavra?