Têm as modas culinárias destas coisas: o que hoje é prática comum à mesa, apenas há alguns anos, poderia ser muito mal entendido, e vice-versa.
Serve isto para dizer que o hábito de nos refastelarmos com um só prato a cada refeição seria, por exemplo na França de Luís XIV, entendido pelas classes altas, como uma verdadeira infâmia e ofensa ao apetite. Vigorava à época o hábito de apenas debicar o que de melhor tinha para oferecer cada pitéu. Veja-se o exemplo do monarca citado. Consta que Luís XIV comia de uma assentada perdizes, capões, urogallos e perus. Entenda-se no entanto que não os ingeria na totalidade, mas apenas aquilo que, no entendimento da época, era o regalo de cada prato. Assim, do capão comia o soberano as asas, da perdiz o pescoço e do peru a mitra.
Saciava assim a nobre gula e o que restava, com alguma sorte, apaziguava a fome de alguns súbditos.
Serve isto para dizer que o hábito de nos refastelarmos com um só prato a cada refeição seria, por exemplo na França de Luís XIV, entendido pelas classes altas, como uma verdadeira infâmia e ofensa ao apetite. Vigorava à época o hábito de apenas debicar o que de melhor tinha para oferecer cada pitéu. Veja-se o exemplo do monarca citado. Consta que Luís XIV comia de uma assentada perdizes, capões, urogallos e perus. Entenda-se no entanto que não os ingeria na totalidade, mas apenas aquilo que, no entendimento da época, era o regalo de cada prato. Assim, do capão comia o soberano as asas, da perdiz o pescoço e do peru a mitra.
Saciava assim a nobre gula e o que restava, com alguma sorte, apaziguava a fome de alguns súbditos.
2 comentários:
Eu faço o mesmo com alguns bolos; só como a cobertura! =P
Ass Balbino
Nero atacou na cozinha... OK. Um abraço.
Enviar um comentário