segunda-feira, fevereiro 26
Ginástica(s)
ADIVINHA
Preto por fora amarelo por dentro, bufas à roda e um pau dentro!?
PROVÉRBIO
Não comas muito queijo... ???
domingo, fevereiro 25
Café com leite...
sábado, fevereiro 24
Qual é coisa, qual é ela...? - 2
ADIVINHA:
Tem cabeça
e não tem pescoço;
Tem dentes,
sem ser de osso.
O que é?
PROVÉRBIO:
Não há amor como o primeiro, nem pão... ????
As coisas que vocês comem... 2
Hoje em dia, a mayonnaise faz parte integrante dos nossos hábitos culinários. Tornou-se indispensável em inúmeras preparações, quer seja em saladas, sanduíches, espargos ou para acompanhar carne ou peixe. É ainda utilizada para decorar pratos, tornando-os mais agradáveis.
sexta-feira, fevereiro 23
Todas as colaborações são fundamentais...
A Bruxa, na sua versão tradutora, pode tranquilizar as almas mais inquietas: a referida sequência há muito que está traduzida e guardada em segurança num cofre bem aferrolhado.
quinta-feira, fevereiro 22
Ó limão, ó verde limão...
Ingredientes:
1 moeda de cobre (1, 2 ou 5 cêntimos)
2 fios de cobre
1 lâmpada tipo led
Espetem o clip e a moeda no limão.
Juntem as outras duas pontas dos fios na base de uma lâmpada fraquinha. Acende, vão ver!
quarta-feira, fevereiro 21
Qual é coisa qual é ela...?
Agora, o mais importante: no fim da publicação de toda a série – lá para os lados do final de Maio, início de Junho – serão publicados os vencedores deste desafio. E haverá três: para quem tiver resolvido mais adivinhas, para quem tiver completado mais provérbios e para o génio que tiver mais respostas certas nas duas categorias. Escusado será dizer que haverá um prémio bruxal à espera de cada um dos três. Neste desafio não interessa quem acerta primeiro mas quem acerta MAIS. Ou seja, pelo facto de existir já uma resposta, não quer dizer que, primeiro: esteja certa, e segundo: não possa haver repetições. Por isso, não desanimem e tentem a vossa sorte.
A competição é aberta a toda a comunidade da EPTC e a forma de participar é fácil: a partir dos comentários – sempre identificados – poderão fazer as vossas propostas. No fim, saberão as respostas certas.
Aqui fica o primeiro desafio:
ADIVINHA:
Sou um fruto de Outono.
PROVÉRBIO:
Não há mau pão… ??????
terça-feira, fevereiro 20
Mas os Stomp têm primos!
E aqui têm fotografias de outro espectáculo que há muitos anos é um sucesso mundial. Estreado em Seul, este espectáculo coreano tem corrido o mundo sem nunca interromper os espectáculos no Nanta Theatre, construído espressamente para ele. Os vários elencos - identificados por cores - alternam na sequência de três espectáculos diários e digressão. Estiveram em Portugal há dois anos, no C.C.B.
Sem palavra, conta a história da elaboração de um banquete de casamento, num restaurante muito especial.
Um exemplo a seguir...
As coisas que vocês comem...
O Catsup já existia muito antes de os americanos saberem o que é um tomate. Originário do Extremo Oriente, era um molho de peixe avinagrado e soja. O molho foi trazido para a Europa por marinheiros holandeses e ingleses. Aqui lhe juntaram os cogumelos. Não se sabe com precisão quando e onde se teve a ideia de juntar o tomate. Com o tempo, o peixe desapareceu da composição e o molho de cogumelos ganhou autonomia.
A palavra surge dicionarizada pela primeira vez em 1690 em A New Dictionary of the Terms Ancient and Modern of the Canting Crew, definida como "um molho da Índia Oriental".
Em 1801, surge pela primeira vez uma receita de ketchup num livro de cozinha americano, The Sugar House Book. Mas é a partir de 1876, quando J. Heinz lançou o seu ketchup que o fenómeno atinge níveis inesperados e uma popularidade que ainda hoje se mantém.
segunda-feira, fevereiro 19
O arroz de favas do Jacinto...
Foi ele que rapou avaramente a sopeira. E já espreitava a porta, esperando a portadora dos pitéus, a rija moça de peitos trementes, que enfim surgiu, mais esbraseada, abalando o sobrado – e pousou sobre a mesa uma travessa a transbordar de arroz com favas. Que desconsolo! Jacinto, em Paris, sempre abominara favas!... Tentou todavia uma garfada tímida – e de novo aqueles seus olhos, que o pessimismo enevoara, luziram, procurando os meus. Outra larga garfada, concentrada, com uma lentidão de frade que se regala. Depois um brado:
- Óptimo! … Ah, destas favas, sim! Oh que fava! Que delícia!
E por esta santa gula louvava a serra, a arte perfeita das mulheres palreiras que em baixo remexiam as panelas, o Melchior que presidia ao bródio…
- Deste arroz com fava nem em Paris, Melchior amigo!
O homem óptimo sorria, inteiramente desanuviado:
- Pois é cá a comidinha dos moços da quinta! E cada pratada, que até Suas Incelências se riam… Mas agora aqui, o sr. D. Jacinto, também vai engordar e enrijar!
O bom caseiro sinceramente cria que, perdido nesses remotos Parises, o senhor de Tormes, longe da fartura de Tormes, padecia fome e mingava… E o meu Príncipe, na verdade parecia saciar uma velhíssima fome e uma longa saudade da abundância, rompendo assim, a cada travessa, em louvores mais copiosos. Diante do louro frango assado no espeto e da salada que ele apetecera na horta, agora temperada com um azeite da serra digno dos lábios de Platão, terminou por bradar: - É divino! – Mas nada o entusiasmava como o vinho de Tormes, caindo de alto, da bojuda infusa verde – um vinho fresco, espero, seivoso, e tendo mais alma, entrando mais na alma, que muito poema ou livro santo. Mirando, à vela de sebo, o copo grosso que ele orlava de leve espuma rósea, o meu Príncipe, com um resplendor de optimismo na face, citou Virgílio:
- Quo te carmina dicam, Rethica? Quem dignamente te cantará, vinho amável destas serras?
domingo, fevereiro 18
De regresso...
sexta-feira, fevereiro 16
As Férias da Bruxa...
Está pendurada ao lado da porta de um restaurante e desempenha também a função de candeeiro.
quinta-feira, fevereiro 15
Aviso às hostes...
quarta-feira, fevereiro 14
Dia de S. Balentim...
terça-feira, fevereiro 13
Constipações, Tosses & Gargantices
Bronquite e tosse – eucalipto, alfazema, tomilho
Constipações – camomila, pinheiro
Laringite e dores de garganta – tomilho.
segunda-feira, fevereiro 12
Nova semana...
domingo, fevereiro 11
É hoje...
É preciso resolver este assunto de uma vez por todas. Por isso, votem sim ou votem não, mas VOTEM!
sábado, fevereiro 10
Cinco horas
Quero-lhe tanto… A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!
Um sifão verde no meio
E, ao lado, a fosforeira
Diante do meu copo cheio
Duma bebida ligeira.
(Eu bani sempre os licores
Que acho pouco ornamentais:
Os xaropes têm cores
Mais vivas e mais brutais)
Sobre ela posso escrever
Os meus versos prateados,
Com estranheza dos criados
Que me olham sem perceber...
Numa atitue alheada,
Sobre ela descanso os braços
Buscando pelo ar os traços
Da minha vida passada.
Mário de Sá-Carneiro
sexta-feira, fevereiro 9
Arnold Wesker por ele mesmo...
A incapacidade de Mozart em conceber que poderia ser um falhanço, mesmo quando os seus concertos eram um desastre, constituía, de acordo com alguns psicólogos, uma parte essencial do seu génio. […] Falhanço e derrota não faziam parte do seu vocabulário e a noção de que o destino poderia estar contra ele, mesmo quando sofria uma série de reveses, era inconcebível…
Em 1790, após um concerto desastroso em Frankfurt, Mozart escreveu à mulher: “O meu concerto… foi um sucesso esplêndido do ponto de vista da honra e glória mas um fracasso no que toca a dinheiro. Infelizmente, um príncipe qualquer dava um déjeuner e as tropas de Hesse estavam em grandes manobras. Mas… eu estava em tão boa forma… que me imploraram que fizesse outro concerto no sábado.”
Sempre se disse que o tempo o dirá. No entanto, o meu estado de espírito oscila entre tenebrosas dúvidas suicidas e uma profunda fé Mozartiana na concretização e bom resultado do meu trabalho.»
quinta-feira, fevereiro 8
Em dia de ressaca televisiva...
E descascar ervilhas ao ritmo de um verso:
a prosódia da mão, a ervilha dançando
em redondilha.
Misturar ritmos em teia apertada: um vira
bem marcado pelo jazz, pas
de deux: eu, ervilha e mais ninguém
De vez em quando o salto: disco sound
o vazio pós-moderno e sem sentido
Ah! hedónica ervilha tão sozinha
debaixo do fogão!
As irmãs recuperadas ainda em anos 20
o prazer da partilha: cebola, azeite
blues desconcertantes, metamorfose em
refogados rítmicos
(Debaixo do fogão
só o silêncio frio)
Ana Luísa Amaral
quarta-feira, fevereiro 7
Muita m...
terça-feira, fevereiro 6
A Marginal a Pé...
Ena! Parabéns a Cascais!
Façam o favor de se sentirem orgulhosos de trabalharem (?) e viverem numa vila que trabalha para o verde (passe a repetição). E a acção deste ano valeu-lhe um prémio que acaba de ser anunciado. Para quem não sabe, entre outras coisas, fez-se uma animada caminhada pela Marginal, entre o Estoril e a baía de Cascais. O desporto sénior apareceu em força.
Espero que, na próxima edição, haja muitos alunos da E.P.T.C. a fazer companhia aqui à Bruxa.
Os olhos também comem...
Já agora, para se entreterem, aqui vai um pequeno exercício de estilismo culinário para olearem esses neurónios.
Alunos da EPTC no Ciclo Novos Actores
Desde já, enviamos aos cinco os nossos parabéns por terem chegado à fase final e, já agora, como se costuma dizer nestas ocasiões: muita merda.
domingo, fevereiro 4
Dia de (des)Aniversário
Um Macbeth de Fugir
Foi, sem dúvida, uma das piores coisas que vi na minha vida (o senhor encenador chama-se Bruno Bravo e deixo-lhe aqui duas informações e uma pergunta:
1) se o objectivo era uma recriação das encenações do século XVII, enganou-se redondamente, uma vez que de certeza que os King’s Men faziam aquilo de uma forma bem mais animada
2) O Macbeth não é nenhum bêbado, de maneira que, das duas uma: ou o senhor não percebeu a peça, ou o João Lagarto estava bêbado (e com falta de ar). De uma maneira ou de outra, a responsabilidade/ incompetência é sempre sua.
3) À saída ainda ouvi alguns actores a comentarem - entre risos - que «ele hoje nem esteve muito mal». Ora, se nem esteve muito mal, como é que será nos dias em que está péssimo?)
Alunos da EPTC, do 1º ao 3º ano, a não ser que queiram ver como é que não se deve representar/ encenar uma peça, até ao dia 15 de Março, fujam do Teatro da Trindade. Evitem este Macbeth a todo o custo, não vão ficar a pensar que aquilo é Shakespeare.
Notícias da Bruxa...
Ementa
«Sopa de marisco será
O que primeiro comerá;
E logo em seguida virão
Bons pastéis de camarão;
Emborque-lhe o branco vinho
Que o Monteiro dá, amiguinho.
Algum frango em cabidela
E pr’a apanhar a piela
Regue-o co’a pinga danada
Que antes da vitela assada
O cidadão tem provado.
Vem sobremesa com ralé
Bebe-se logo o café,
E, se mal jantado ficar,
Vá àquela parte cear.»
sexta-feira, fevereiro 2
Festa de Aniversário
Molho de Rosas Vermelhas
12 castanhas
2 colheres de fécula de milho
2 gotas de essência de rosas
2 colheres de anis
2 colheres de mel
2 alhos
1 pythaia
Desprendem-se com muito cuidado as pétalas das rosas, procurando não picar os dedos, pois além de ser muito doloroso (picar-se), as pétalas podem ficar impregnadas de sangue e isto, além de alterar o sabor do prato, pode provocar reacções químicas muitíssimo perigosas.
[…]
Tita apertava as rosas com tal força contra o peito que, quando chegou à cozinha, as rosas, que inicialmente tinham uma cor rosada, já se tinham tornado vermelhas por causa do sangue das mãos e do peito de Tita. Tinha de pensar rapidamente no que fazer com elas. Estavam tão lindas! Era impossível deitá-las para o lixo, primeiro porque antes nunca tinha recebido flores e depois porque tinham sido dadas por Pedro. De repente ouviu claramente a voz de Nacha, ditando-lhe ao ouvido uma receita pré-hispânica em que se utilizavam pétalas de rosas. Tita já a tinha meio esquecida….
[…]
Depois de se desfolhar as pétalas moem-se no almofariz juntamente com o anis. À parte, põem-se a dourar as castanhas no comal,* previamente descascadas e cozidas na água. Depois, fazem-se em puré. Os alhos são finamente picados e alouram-se na manteiga; quando já estão louros junta-se-lhes o puré das castanhas, a pithaya** moída, o mel, as pétalas de rosa e sal a gosto. Para que o molho fique um pouco mais espesso podem juntar-se-lhe duas colherzinhas de fécula de milho. Por último, passa-se por um tamis*** e juntam-se-lhe só duas gotas de essência de rosas, não mais, pois corre-se o perigo de ficar demasiado perfumado e estragar o sabor. Assim que estiver apurado retira-se do lume.
O aroma da essência de rosas é tão penetrante que o almofariz que se utilizava para moer as pétalas ficava impregnado durante vários dias.
*Comal – Disco de barro ou de metal que se usa para cozer tortillas.
**Pithaya – Fruto silvestre tropical (cardo-ananás)
***Tamis - Peneira de fio de seda, de malha muito unida, usada em farmácia, laboratório e doçaria.
Laura Esquível, "Março. Codornizes em Pétalas de Rosas", Como Água para Chocolate, Porto, Edições Asa, 1993
quinta-feira, fevereiro 1
Para as dores de garganta, rouquidão e falta de voz...
Para os chineses o rizoma seco e o fresco têm propriedades diferentes, sendo o fresco recomendado para tratar febres, dores musculares, de cabeça e constipações, enquanto seco é utilizado para aliviar o «excesso de frio interno», como pés e mãos, pulso fraco e palidez. Combate vários enjoos [é verdade!].
É um excelente estimulante da circulação, ajudando o sangue a afluir às extremidades do organismo, combate dores reumáticas e dores nas articulações em geral, também resultando em dores musculares pois aquece e relaxa os músculos [não sei…].
As compressas aplicadas sobre o peito são um bom remédio contra a tosse, ajudando a libertar a expectoração e actuando ao mesmo tempo como anti-inflamatório [é verdade!]. É também considerado afrodisíaco [Hmmm… não sei, não!]
É anti-oxidante e ajuda a prevenir a agregação de plaquetas, combate a falta de apetite mas é também um remédio para o emagrecimento pois ajuda a fundir as gorduras [so I wish…].
Em gargarejo ou em tisana, é muito útil para tratar as dores de garganta, amigdalites, problemas de rouquidão e perda de voz [há toda uma turma que esteve em Glasgow, que pode garantir que funciona. Não sei quantos litros de chá de gengibre fiz para aquele grupo de alunos!], combate ainda gripes, rinites, constipações (infusão bem quente com limão e mel) e provoca a sudação.
Preparação do chá: descascar e cortar lamelas finas de gengibre fresco e deixá-lo ferver na água durante um bocado, até o líquido ganhar um tom amarelado. Beber bem quente. Arde na garganta mas… faz muito bem!
Parabéns ao MNTeatro...
Para celebrar esta data iremos ter um conjunto de programas que constará do seguinte:
[Seguem-se várias hipóteses destinadas, sobretudo, a crianças pequenas. E depois]
Das 10h30m às 16h30m - Visitas guiadas ao acervo* - das oficinas de restauro às reservas, o visitante terá oportunidade para ver como se restaura, se conserva e se preserva a memória teatral.
Público alvo: público em geral
*acervo – conjunto de bens que integram o património de um indivíduo, de uma instituição, de uma nação.
E pronto! Está lançado o desafio. Se alguém quiser ir fazer esta visita, aqui a Bruxa estará à porta do dito e referido Museu às 10h15m. Será uma boa oportunidade de vermos um bocadinho do que se fez em teatro em Portugal. ‘bora lá?
O Debate
Concordo consigo. Os nossos alunos deram uma lição de civismo a muito boa gente (principalmente a um determinado fulano, que, mesmo assim, entre a má educação, a péssima retórica e um mais que duvidoso gosto na arte de bem vestir, ainda conseguiu retirar-se não só sem impropérios, mas até com bom senso).
Enfim, já passava das 18:30 e muitos ainda havia a querer continuar a discussão. Creio que isso diz tudo...
Um debate de grande interesse e, mais importante, deveras esclarecedor para toda a comunidade escolar.
Mais uma vez, os nossos (pois creio que falo em nome de todos os alunos e professores da EPTC) sinceros agradecimentos e parabéns.