Na quinta-feira, a Bruxa pegou na vassoura e voou até à Praça de Espanha para ver O Misantropo do nosso já velho amigo Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido por Molière, na encenação de Álvaro Correia, com participação de João Têmpera, Miguel Sermão, Sandra Faleiro, Sara Cipriano, Lucinda Loureiro, Vítor Soares e Rogério Vieira para além do próprio Álvaro Correia.
A Bruxa gostou do que viu e, mais ainda, do que ouviu. Viu um espectáculo despojado, sóbrio, com um recurso muito interessante a um elemento de cenário que não vai ser revelado aqui e um trabalho de luz bastante bonito e eficaz. Ouviu um texto bem dito, muito bem trabalhado, bem articulado, em suma, um bom conjunto de interpretações... Já a música... foi um pouco mais dura!
Mas, dito isto, a Bruxa recomenda que nos poucos dias que restam até ao final da carreira destes espectáculo dêem um salto até à Comuna e... vejam o espectáculo que vale a pena!
A Bruxa gostou do que viu e, mais ainda, do que ouviu. Viu um espectáculo despojado, sóbrio, com um recurso muito interessante a um elemento de cenário que não vai ser revelado aqui e um trabalho de luz bastante bonito e eficaz. Ouviu um texto bem dito, muito bem trabalhado, bem articulado, em suma, um bom conjunto de interpretações... Já a música... foi um pouco mais dura!
Mas, dito isto, a Bruxa recomenda que nos poucos dias que restam até ao final da carreira destes espectáculo dêem um salto até à Comuna e... vejam o espectáculo que vale a pena!
No mesmo local, anuncia-se já para o próximo mês outra peça do mesmo autor: Tartufo. Mas dessa falaremos a seu tempo...
1 comentário:
E aquele texto neoclássico que faz adormecer dioniso? Por mais piada que o texto possa vir a ter, por mais bonita que seja a escrita do Jean Baptiste Poquelin, por mais óptimos que sejam os actores, os bocejos durante cerca da hora central da peça são inevitáveis. A interpretação acabou por resultar no problema de uma personagem que, pela sua razão que nos toca a todos, acabou por nos envolver numa nuvem de compaixão pelo Misantropo. O texto era muito difícil... Mas como poderemos chamar àquilo comédia? Tragicomédia, talvez... O espectáculo é bom, a peça é razoável, os actores são muito bons. A música é boa, meu anjo! O Tartufo vai ser melhor. Já agora, o corredor que nos leva às casas-de-banho do teatro é um verdadeiro museu do Teatro de Portugal! =)
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